ATO CONTRA VIOLÊNCIA... Fora assim
pensado por alguns de nós que queremos o melhor para nossa cidade. O que me
preocupa é que nas redes sociais as pessoas opinam, reclamam, choram, maltratam,
contradizem, maldizem, e outras expressões que nos deixam pensado realmente o que fazer, e uma expressão em especial: "VAI COM DEUS", como se isso
fosse resolver o problema da violência ou fosse fazer o defunto viver.
O problema não está em ‘chora pelo leite
derramado’, como dizia um velho amigo, mas buscar medidas cabíveis que possam
evitar tais derramamentos de sangue e lágrimas de tanta gente; mães, pais,
irmãos, parentes e amigos. Um dos grandes problemas de nosso povo é pensar para
o imediato, em curto prazo, sem que tenha um planejamento. E quando alguém com
esse axioma se colocar em convocar, discutir, refletir, interagir, pensar,
ponderar, raciocinar 'este' é menosprezado, maltratado e tido como discordante do
sistema que esta vigente.
O fato não é tomar o poder ou querer
protestar contra A ou B, mas querer melhorias e quem for responsável por tal
pasta que busque desempenhar o seu papel. Porém, o povo deve ser esclarecido quem
é o responsável por tal função, e a manifestação tem essa ação de ajudar
aclarar esse tipo de dúvida, já que muitos não conhecem seus direitos e muito
menos a quem recorrer quando eles lhes são negados.
Manifestar não é querer quebrar tudo,
sair pelas praças maltratando os que estão no poder, contudo, é preciso saber o
que fazer e como fazer para que ela não seja somente uma manifestação.
Não perco a esperança de ver ‘a minha
cidade na PAZ’, onde as crianças possam sair de suas casas e juntas poderem
brincar na pracinha, os jovens se divertirem ali no banco da praça sem está com
medo de serem assaltados ou levarem um tiro perdido, onde as comadres possam
conversar nas portas de suas casas sem que seja preciso fechar as portas para
caçoarem da lida de cada dia.
E como teremos essa paz tão desejada?
Educando nosso povo ensinando-os a serem cidadãos críticos e, sobretudo sendo
capazes de compreender as diferenças e as respeitando.
Que pena que amanhã após os
sepultamentos uma grande parte esquecerá a violência e voltará a postar no 7º
dia nas suas contas do facebook “Já faz sete dias que partiu e nem se despediu”
e isso será repetido no 30º dia e no aniversário de um ano de morte. Como se
isso fosse medida preventiva ou solução para tais acontecimentos.
Enfim, quando o povo vai se
conscientizar e dizer que já basta de tanta violência, de tantas mortes, de
tantos roubos? Outra
sociedade é possível, lutemos por ela.
Edivaldo Vieira Barros
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