sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Meu repudio contra a violência em São José da Tapera.



ATO CONTRA VIOLÊNCIA... Fora assim pensado por alguns de nós que queremos o melhor para nossa cidade. O que me preocupa é que nas redes sociais as pessoas opinam, reclamam, choram, maltratam, contradizem, maldizem, e outras expressões que nos deixam pensado realmente o que fazer, e uma expressão em especial: "VAI COM DEUS", como se isso fosse resolver o problema da violência ou fosse fazer o defunto viver.
O problema não está em ‘chora pelo leite derramado’, como dizia um velho amigo, mas buscar medidas cabíveis que possam evitar tais derramamentos de sangue e lágrimas de tanta gente; mães, pais, irmãos, parentes e amigos. Um dos grandes problemas de nosso povo é pensar para o imediato, em curto prazo, sem que tenha um planejamento. E quando alguém com esse axioma se colocar em convocar, discutir, refletir, interagir, pensar, ponderar, raciocinar 'este' é menosprezado, maltratado e tido como discordante do sistema que esta vigente.
O fato não é tomar o poder ou querer protestar contra A ou B, mas querer melhorias e quem for responsável por tal pasta que busque desempenhar o seu papel. Porém, o povo deve ser esclarecido quem é o responsável por tal função, e a manifestação tem essa ação de ajudar aclarar esse tipo de dúvida, já que muitos não conhecem seus direitos e muito menos a quem recorrer quando eles lhes são negados.
Manifestar não é querer quebrar tudo, sair pelas praças maltratando os que estão no poder, contudo, é preciso saber o que fazer e como fazer para que ela não seja somente uma manifestação.
Não perco a esperança de ver ‘a minha cidade na PAZ’, onde as crianças possam sair de suas casas e juntas poderem brincar na pracinha, os jovens se divertirem ali no banco da praça sem está com medo de serem assaltados ou levarem um tiro perdido, onde as comadres possam conversar nas portas de suas casas sem que seja preciso fechar as portas para caçoarem da lida de cada dia.
E como teremos essa paz tão desejada? Educando nosso povo ensinando-os a serem cidadãos críticos e, sobretudo sendo capazes de compreender as diferenças e as respeitando.
Que pena que amanhã após os sepultamentos uma grande parte esquecerá a violência e voltará a postar no 7º dia nas suas contas do facebook “Já faz sete dias que partiu e nem se despediu” e isso será repetido no 30º dia e no aniversário de um ano de morte. Como se isso fosse medida preventiva ou solução para tais acontecimentos.
Enfim, quando o povo vai se conscientizar e dizer que já basta de tanta violência, de tantas mortes, de tantos roubos? Outra sociedade é possível, lutemos por ela.



Edivaldo Vieira Barros

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