quarta-feira, 18 de abril de 2012

Resumo do Livro Segundo (a) Metafísica de Aristóteles

No segundo livro da Metafísica, Aristóteles introduz dizendo que “a pesquisa da verdade é difícil, sob outro é fácil” (p. 71). Coloca como prova a aprendizagem do homem sendo sempre impossível, apreende-la na totalidade, porém possível apreender algo a respeito dela. Coloca ele ainda a verdade como geral e particular, acrescenta os tipos de dificuldades sobre a causa, “da verdade não esteja nas coisas, mas em nós”(p.71). Põe ainda, que o sempre há impacto diante da realidade, nas palavras dele “é justo ser grato” até mesmo nas pessoas duvidosas, pois estas também contribuem para a verdade. Ele nos diz que “é justo chamar a filosofia de ciência da verdade” (p. 73). Temos a necessidade de conhecermos a verdade pela causa, sendo eternos as causas são verdadeiras mais que as outras, pois são causas das outras coisas.
Ele nos diz que existe um princípio primeiro e as causas são limitadas, ele expõe e explica as espécies de causas material (não deriva até o infinito), motora (sem que haja um termo desse processo, também não é possível), final (não é possível, pois algo é sempre em vista do outro) e o mesmo vale para a causa formal. O primeiro termo é a causa de tudo, sendo que o último de nada serve se não tem essência o primeiro, desta forma os intermediários (um ou muitos) não são indiferentes. Se existe um princípio no topo da série das causas, não dar para retroceder ao infinito. Entre o ser e o não-ser existe o devir, esse último é o vim a ser, o que esta mudando. As causas são necessariamente finitas tanto em série como em número, pois de outra maneira o conhecimento não seria possível e reinaria o caos da descrença e do relativismo.
Na terceira parte, são feitas algumas observações sobre a metodologia utilizada por Aristóteles na sua pesquisa e expõe que a fala é como estamos acostumados, pois fica mais fácil de aprender. Com tudo, coloca algumas outras experiências, os que não gostam de ouvir, os que não gostam de exemplos, os que exigem o testemunho dos poetas, os que querem tudo com rigor, outros que se incomodam com o rigor. Ele acrescenta que cada ciência tem seu próprio método.

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